Revisar nossos próprios textos (Hélio Consolaro*) Escrevo há algum tempo, tenho 31 anos de ensino da língua portuguesa, mas não dispenso a revisão de meus textos por uma outra pessoa, mesmo que tenha menos experiência. Minha editora, aqui na Folha, sabe disso, apesar de eu ser o consultor de língua portuguesa do jornal, não dispenso revisão, leitura atenta de meus textos. Não sou infalível, meu substrato lingüístico (italiano da Água Limpa) me trai e meus olhos são cooptados por meu cérebro. Recomendo isso a meus alunos, quando devem construir o texto em sala de aula, que o colega do lado faça a revisão. Quando o texto é feito em casa, como tarefa, recomendo-lhes que peça a alguém que revise sua primeira versão (o rascunho): pai, mãe, irmão ou irmã. Ou, então, faça a revisão noutro dia, deixe o texto dormindo na gaveta, tempo suficiente para haver um distanciamento crítico. Nos exames vestibulares, caso redação e questões sejam feitos num só período, escreva primeiro o rascunho...
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