André Julião | Agência FAPESP Dois surtos de transmissão da variante alfa do novo coronavírus mostram que mesmo vacinados ainda podem transmitir o vírus e desenvolver COVID-19, mas que a vacinação previne casos graves. A conclusão é baseada no sequenciamento genético das cepas que contaminaram moradores e funcionários de duas casas de repouso de Campinas, no interior paulista. Os infectados, com média de idade acima de 70 anos, tomaram uma dose da vacina da AstraZeneca ou as duas da CoronaVac. Foi registrado um único óbito, de uma pessoa de 84 anos com mal de Alzheimer. O estudo, apoiado pela FAPESP, foi publicado na plataforma Preprints with The Lancet, ainda sem revisão por pares. “Os resultados mostram que pessoas que foram vacinadas podem se infectar com a variante alfa e, independentemente de ter a doença ou não, transmitir o vírus a quem ainda não foi vacinado. Isso é preocupante porque pode gerar um gargalo de seleção para linhagens que podem volt...
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Comportamento Você sabe educar seus filhos? Da Redação Março 4, 2021 Imagem: Unsplash Por Janice Mansur (@janice_mansur) Essa é uma pergunta atravessada por muitos questionamentos que hoje, aos meus 56 anos, faço a mim mesma. Aos poucos, fui chegando a conclusões que podem parecer a princípio estranhas, mas explico. Raciocine comigo. Nós pais falhamos de qualquer jeito: minha mãe falhou comigo, meu pai falhou. A mãe de minha mãe e o pai dela também falharam. Não só porque não sabemos como ser melhor do que já somos, já que não somos perfeitos − e nem sempre sabemos como educar, embora possamos aprender isso −, mas também porque não sabemos como essa educação vai reverberar no outro e vai ser introjetada por ele. Pensamos que estamos no controle de nossas vidas, mas não estamos! Pode acontecer, para os mais religiosos, acreditar que Deus está no controle, e até pod...
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Comportamento Quantas ideias você consegue ter em um dia? Da Redação Junho 22, 2021 Por Janice Mansur (@professorajanicemansur)* Se você fosse perguntado sobre isso, o que diria? Você também é uma pessoa que correlaciona informações, que cria tempestades cerebrais com facilidade? Não pretendendo me gabar, mas “não tenho ideia” de quanta informação consigo juntar no mesmo dia para ter ideias. Sou uma pessoa multitarefas. E você? Se você não é, e pensa que ser é muito bacaninha, está bem equivocado. E se você é assim, já sabe que isso é bem extenuante, porque muitas vezes você tem ideias, mas não consegue executá-las todas ou desenvolvê-las, nem em um texto, não é verdade? Pensando bem, uma dona de casa que ao faltar determinado produto para cozinhar ou limpar uma superfície consegue se virar com outro, não está tendo novas ideias? Um operário a quem falte um martelo ou um prego não se resolve de o...
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Aula 3 – GRUPO de estudos “ rePENSAR faz pARTE” Relacionamentos abusivos versus Tolerância à frustração “Estudos atuais, com 147 pesquisas, afirmam que os relacionamentos mais saudáveis − sem precisar serem perfeitos −, ajudam a saúde, aumentando em 50% a vida humana.” (prof a . Isis) O bebê e a frustração Nesta aula, foi enfocado um tema bem complexo. Falou-se de relacionamentos abusivos ao quais têm uma relação direta com a tolerância à frustração. Então, o professor Nathan começou tocando uma música ao violão (pois o encontro tem sempre música) cuja letra narra a insistência amorosa de uma mãe para seu filho comer brócolis, embora ele não goste e não queira comê-lo, e explicou-nos que a mãe, na verdade, está ajudando essa criança a entrar num processo de frustação necessário a seu amadurecimento. E a música, então, fala que a vida faz assim conosco, “a vida é a mãe que manda o filho comer os vegetais porque vai fazer bem, o ...
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AULA 2 – GRUPO de estudos “ rePENSAR faz pARTE” Ainda sobre modelos e a possibilidade de expansão O prof. Nathan Osipe começou a segunda aula com a frase do professor Renato Martino sobre Immanuel Kant que traduz de certa forma o pensamento referido abaixo: “Todo e qualquer reconhecimento da realidade só terá sentido levando em conta o modo como o sujeito formou o aparato de instrumentos para esse reconhecimento, e não só as características disso que está externo a ele”. “Para nós, é completamente desconhecida qual possa ser a natureza das coisas em si, independentes de toda receptividade da nossa sensibilidade. Não conhecemos delas senão a maneira que temos de percebê-las; maneira que nos é peculiar; mas que tão pouco deve ser necessariamente a de todo ser, ainda que seja a de todos os homens.” (Kant, 2001). Osipe começa explicando que “a coisa em si, a realidade, o mundo fora de mim, tem algo de incognoscível, algo que não se é capaz de c...