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Mostrando postagens de junho 26, 2011

Poesia de um gênio: Calma aí

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Primeiro as coisas primeiras: Corações quebrados não colam assim, E cachaça nunca foi superbonder. Quando muito, você aprenderá Que pode sobreviver dos cacos, E talvez – eu disse talvez Consiga regenerar um novo coração A partir de um desses cacos, Como se fosse um rabo de lagartixa, Ou um braço de vampiro. Você tem que parar com essa mania feia De achar que as coisas vão dar certo. Não vão. Sequer as coisas vão dar, E não dá mais para você pensar Que o mundo é um lugar perfeito. Está mais do que na hora De tirar os óculos cor-de-rosa E se afundar no mundo cinza Que você ajudou a construir, Chafurdar nos pântanos do Senhor. Um dia – um dia qualquer, quem sabe Um estranho vai aparecer na tua mesa E perguntar se você tem fogo, Ou se sabe dançar, Ou perguntar que bicho deu hoje, sei lá, E você vai entender Que vida é fluxo, movimento, E que o rio tem que correr pro mar Senão vira água empoçada e valão. E só aí você vai ser feliz. Ponho esta poesia aqui

POESIA de um amigo: Procura

Meus sonhos estão destruídos novamente Não consigo ver o que há pela frente Tudo confuso e misterioso O desconhecido se torna perigoso Apesar disso vou andando, seguindo Em direção ao vento Procurando, indo Guiado pelo bom pensamento O coração me guia nesse caminho E uma força interna me conduz Vou pisando com cuidado e devagarinho Indo em direção a luz Adiante algo melhor eu acharei E por isso não desisto e não desistirei Atrás tem dor, sensação de aperto e mágoa Adiante a esperança, o novo, água Quero viver como único cada momento Esquecer toda angústia e sofrimento Em busca do amor e felicidade Apagar a crueldade e falsidade Se não conseguir chegar quero ter a certeza De ter lutado com nobreza E lá no fundo saber que não sou um fracassado Pelo simples e puro fato de ter tentado Alexandre Calladinni